terça-feira, 28 de junho de 2011

12º Filme: A Sorridente Madame Beudet


TÍTULO: A Sorridente Madame Beudet
TÍTULO ORIGINAL: La Souriante Madame Beudet
ANO: 1922
DIRETOR: Germaine Dulac
DURAÇÃO: 38 min

MELHOR ATOR/ATRIZ: nenhum


     Talvez, até agora, este tenha sido o filme mais sofrido de ser assistido. Para vocês terem uma noção da minha vintade de vê-lo, levei 3 noites para assistir um filme de 38 minutos! Isso porque a cada 10 minutos eu dormia, tamanha monotonia era a do filme.
     A trama se passa em uma pequena cidade provinciana, onde vivem a Madame Beudet e seu marido "passivo-agressivo". Ao contrário do que o título diz, Madame Beudet não é sorridente, mas sim uma mulher infeliz em um casamento tedioso. Seu marido tem variações de humor extremas, que vão de uma risada frenética a um jogo de roleta-russa com a pistola de sua mesa. Ele apenas faz isso para impressionar, porém todos sabem que não há uma única bala na arma.
     Certa noite, Madame Beudet - sozinha em casa - decide por um fim a tudo, carregando a arma por completo na esperança de que seu marido se suicide acidentalmente. No entanto, o remorso toma conta da protagonista, o que leva a história a um desfecho...decepcionante!
     Pessoalmente, não gostei do filme. Achei extremamente longo, embora tenha apenas 38 minutos de duração. Foram 38minutos do meu tempo desperdiçados em um filme do qual até me arrependi de ter gravado em DVD. Porém eu já imaginava que nem todos seriam bons e tenho certeza que filmes piores ainda estão por vir...

Nota: 0,0

12 já foram. 989 pela frente...

Próximo filme: "Dr. Mabuse" (1922)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

11º Filme: Órfãos da Tempestade

TÍTULO: Órfãos da Tempestade
TÍTULO ORGINAL: Orphans Of The Storm
ANO: 1921
DIRETOR: D. W. Griffith
DURAÇÃO: 150 min (2 horas e 30 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: Lilian e Dorothy Gish

     Um outro magnífico épico do memorável diretor D. W. Griffith que situa um pequena trama fictícia m um ambiente histórico real: a Revolução Francesa.
     Henriette e Louise Girard, irmãs de criação, partem rumo a Paris, na busca por uma cura para a doença que levou Louise à perda de sua visão. Na capital, as irmãs são separadas e cada uma segue um rumo trágico, sempre desejando reecontrar a outra.
     Henriette se apaixona pelo Cavalheiro, um aristocrata que vive na corte de Luís XVI - o último rei absolutista da França antes da Revolução. A jovem (interpretada pela já conhecida Lilian Gish) inicia uma busca por sua irmã perdida, encontrando ao longo da história personagens históricas importantes, como Robespierre e Danton - líderes da Revolução Francesa.
Lilian e Dorothy Gish
     O filme é repleto de cenas que marcam a queda do Absolutismo Francês pela população liderada por Robespierre e Danton. Porém, é interessante notar que a obra expõe a tirania da corte absolutista do século XVII mas também mostra como a ascenção dos revolucionários iniciou uma anarquia na França, fortemente marcada pelo caos e pela injustiça. Portanto, pode-se afirmar que D. W. Griffith não defende nenhum dos lados, mas apenas realça as consequências de cada ideologia política.

     Merecem destaque as atuações das irmãs Gish, Lilian (já bastante conhecida por filmes anteriores) e sua irmã Dorothy, que demonstrou um talento hereditário para o cinema. Ambas interpretaram perfeitamente o drama de duas irmãs separadas por uma fatalidade e que lutam constantemente por seu reencontro.
     Gostei do filme, principalmente por ser um entretenimento agradável, um passatempo para minha primeira noite de férias..Apenas acho que o desfecho teve muita tensão (até demais), extendendo o clímax por muito tempo e deixando o "final feliz" em segundo plano. Fora isso, devo apenas dizer que este foi apenas mais uma obra que consagra o célebre D. W. Griffith, que já provou em suas obras anteriores ser um excelente cineasta ainda nos primórdios do cinema.

Nota: 8,0

11 filmes assistidos. 990 pela frente...

Próximo filme: "A Sorridente Madame Beudet" (1922)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

10º Filme: A Carruagem Fantasma


TÍTULO: A carruagem fantasma
TÍTULO ORIGINAL: Körkarlen
ANO: 1921
DIRETOR: Victor Sjöström
DURAÇÃO: 106 min (1 hora e 46 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: Victor Sjöström (David Holm)


     Um dos primeiros thrillers do cinema! Inaugurando o cinema sueco, "A Carruagem Fatasma" é uma obra-prima que retrata o drama vivido por um alcoólatra autodestrutivo, que apenas se dirige amargamente aos outros, o que o tranforma em uma pessoa fria e miserável.
     David, nosso protagonista vivido pelo próprio diretor do filme, tem sérios problemas com o álcool, o que o distancia de sua mulher e filhos. Após ser libertado da prisão, descobre que sua família o abandonou. David passa a viajar por toda a Suécia à procura deles, até encontrar Irmã Edit, uma jovem moça que faz de tudo para convertê-lo em um bom cidadão.
     O filme é composto por 5 partes, sendo a segunda a minha predileta. Nela, David conta a seus companheiros a lenda da Carruagem Fantasma, onde um cocheiro da Morte tem a incumbência de coletar as almas dos que estão para morrer. De acordo com ele, a última pessoa a morrer na virada do ano terá de guiar a Carruagem por um ano. Após se envolver em uma briga, David morre e descobre da pior maneira que sua lenda pode ser real e que ele pode ser o próximo ceifador de almas. Então David passa por uma retrospectiva de sua vida e percebe o quanto as pessoas ao seu redor sofreram por sua causa.
Victor Sjöström (David Holm)
     O que mais me impressionou no filme foram as técnicas utilizadas para representar um mundo fantasmagórico, onde o real se fundo com a realidade das almas perdidas. Há uma série de sobreexposição de imagens que tornam essa separação do corpo físico e do espírito.
     Qualquer filme que mostra uma "alma" saindo de um corpo morto deve essa ideia à "A Carruagem Fatasma". Foi esse filme que inaugurou a ideia.
     O filme acima de tudo, apresenta um ar soturno, com uma música de fundo muito sombria que lhe dá um tom de "terror".

     Victor Sjöström, além de dirigir o filme, interpreta os problemas vividos por David de maneira excelente. Merece o título de melhor ator para a obra.

     Gostei muito de assistir ao filme por todos os motivos citados anteriormente. Uma excelente obra do cinema sueco, pouco conhecido pelo mundo.
David e o cocheiro

Nota:
9,0

10 filmes assistidos. 991 pela frente...




Próximo filme: "Órfãos da Tempestade" (1921) - outro filme do consagrado D. W. Griffith.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

9º Filme: Within Our Gates


TÍTULO: Dentro de nossos portões (tradução literal)
TÍTULO ORIGINAL: Within our gates
ANO: 1920
DIRETOR: Oscar Micheaux
DURAÇÃO: 77 min (1 hora e 17 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: nenhum

     Considerado o filme mais antigo a ser dirigido por um afro-americano, "Within Our Gates" explora amplamente o preconceito vivido pelos negros no início do século XX, mesmo após o fim da Guerra Civil.
     O filme narra a história de Sylvia Landry, uma jovem que após ser acusada pelo noivo de traição, muda-se para o Sul, onde se dedica a ensinar crianças negras que  não tinham condições de frequentar escolas. Porém, quando a escola ameaça falir, Sylvia retorna ao Norte em busca de doações para salvar a escola.
     Após assistir o filme, decepcionei-me um pouco, visto que mesmo o filme abordando a temática do "racismo", ele é pobre em enredo. Achei um pouco frustrante, talvez futuramente eu mude minha opinião, mas    creio que a obra apenas está na lista por ser o 1º filme de que se tem conhecimento a ser dirigido por um negro. Em determinados momentos, senti sono e tive vontade de parar, mas isso iria contra a proposta desse blog. Houve momentos em que eu me perdi e não conseguia diferenciar as personagens.

     Enfim, não está na minha lista de melhores filmes vistos, porém não foi nenhum martírio assistí-lo. Notei uma certa semelhança com "O Nascimento de Uma Nação", embora o foco no preconceito seja em um ponto de vista contrário.

Nota: 3,5

9 vistos. 992 ainda por vir...

Próximo filme: "A Carruagem Fantasma" (1921)

domingo, 12 de junho de 2011

8º Filme: Inocente Pecadora


TÍTULO: Inocente Pecadora
TÍTULO ORGINAL: Way Down East
ANO: 1920
DIRETOR: D. W. Griffith
DURAÇÃO: 145 min (2 horas e 25 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: Lillian Gish


     D. W. Griffith nos surpreende novamente com um maravilhoso filme, digno de ser um dos "1001 Filmes". Cenários impressionantes, atuações marcantes e um final carregado de tensão.
      Em "Inocente Pecadora", Griffith nos apresenta a vida de Anna Moore, uma jovem ingênua que é seduzida por Lennox Sanderson, um aristocrata que diz-se apaixonado pela moça, ao ponto de pedi-la em casamento. Sanderson engana Anna com um falso casamento e a abandona, deixando-lhe um filho. Anna então passa a cuidar de seu filho doente até sua morte. Após ser expulsa da pensão onde estava, a moça se abriga na casa da família Squire, onde se apaixona pelo filho mais velho, David. Porém o passado volta a assombrar a protagonista, quando ela descobre que Sanderson é o vizinho da família Squire.
Cena da tempestade: o clímax do filme
    
     O que mais me intrigou no filme é o fato de este ser o primeiro da lista a apresentar efeitos sonoros simples, como uma batida na porta ou um prato quebrando.
     Lillian Gish mais uma vez mostra ser uma talentosa atriz, com expressões incríveis e sempre representando a "mocinha " dos épicos de Griffith.
     O filme ainda tem um momento máximo de tensão em seus minutos finais, quando a jovem - a fim de se livrar do tormento de sua vida - aventura-se em uma forte nevasca e procura morrer em um rio congelado.
     De longe o melhor filme de D. W. Griffith até agora. Não há pontos negativo ou críticas a se fazer quanto à obra. Um excelente filme, recomendado a todos os amantes de cinema. Um verdadeiro clássico.

Nota: 9,5


8 filmes vistos. 993 ainda por vir...

Próximo filme: "Within Our Gates" (1920)
   

quinta-feira, 9 de junho de 2011

7º Filme: O Gabinete do Dr. Caligari


TÍTULO: O Gabinete do Dr. Caligari
TÍTULO ORIGINAL: Das Kabinett Des Doktor Caligari (Alemanha)
ANO: 1919
DIRETOR: Robert Weine
DURAÇÃO: 71 min (1 hora e 11 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: nenhum

     "O Gabinete do Dr. Caligari" é um filme de origem alemã que narra um "tormento" vivido por Francis, o protagonista, na vila de Holstenwal. Ele conta que uma série de assassinatos começou a acontecer na região ao mesmo tempo em que um certo Dr. Caligari chega a cidade e atrai uma plateia para assistir ao seu show com um sonâmbulo.
   
     Descobre-se que o sonâmbulo Cesare - que dormia havia 23 anos - era o autor dos crimes, a mando de Caligari, o que leva Francis a iniciar uma investigação sobre a vida do doutor. Tal busca por respostas o leva a um manicômio, onde Caligari era o diretor. Francis reúne provas e consegue internar Caligari no hospício pelo resto de sua vida. A cena então retorna ao ponto inicial, com Francis contando toda a história a um visitante, porém nesse momento a história dá um reviravolta e descobre-se que, na verdade, Francis era o louco internado no mesmo manicômio e que Caligari era um homem bom. As pessoas que conviviam com Francis no manicômio serviram como personagens para a fantasia vivida pelo protagonista.

Cenário caótico de "O Gabinete do Dr. Caligari"
     Na minha opinião, achei um filme regular, um pouco complexo e com um cenário rebuscado, cheio de formas vertiginosas e com aspecto de pintado à mão. Outro fator que me incomodou no filme é o fato de esses filmes que contam uma história que se descobre no fim ser fruto de uma alucinação ou um sonho já se tornou algo muito clichê que nunca me agradou no cinema. Fora isso, posso dizer que foi um filme intrigante (talvez seja a palavra mais adequada) e apropriado para se rever posteriormente.

     Porém devo confessar que essa característica onírica do filme era inovadora para época, sendo este um marco do expressionismo alemão.

Nota: 7,0

Obs: embora não tenha me agradado muito, recomendo para quem aprecia filmes desse gênero.

7 filmes assistidos. 994 pela frente...

Próximo filme: "Inocente Pecadora" (1920) - outro filme de D. W. Griffith, marcando o início dos anos 1920

terça-feira, 7 de junho de 2011

6º Filme: Lírio Partido


TÍTULO: Lírio Patido
TÍTULO ORIGINAL: Broken Blossoms
ANO: 1919
DIRETOR: D. W. Griffith
DURAÇÃO: 89 min (1 hora e 28 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: Lilian Gish (A Garota)


     "Lírio Partido" é um bom drama, curto com uma estonteante atuação de Lilian Gish que interpreta a mocinha da trama. O filme narra a relação criada entre uma jovem que é maltratada pelo pai, um boxeador, e um rapaz que veio da China para pregar as palavras de paz de Buda.

     É uma história trágica, situada na Inglaterra marcada então pelo comércio de ópio. O próprio rapaz - descrito apenas como "O Homem Amarelo" - recorre ao uso de ópio quando percebeu que nem mesmo os ensinamentos de Buda seriam suficientes para trazer a paz ao Ocidente.

Lilian Gish (Lucy Burrows)
   
     Por ser uma obra curta, assisti o filme sem muito esforço (ao contrário de "Os Vampiros") e me impressionei com a atuação de Lilian Gish, que até então não havia demonstrado um potencial para atriz. Sua personagem comove a todos e impressiona por sua excelente performance diatnte das câmeras, principalmente nas cenas de conflito com seu violento pai.



Nota: 7,8
6 filmes vistos, rumo aos próximos 995


Próximo filme: "O Gabinete do Doutor Caligari" (1919) - outro filme de curta duração...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

5º Filme: Intolerância

TÍTULO: Intolerância
TÍTULO ORIGINAL: Intolerance
ANO: 1916
DIRETOR: D. W. Griffith
DURAÇÃO: 177 min (2 horas e 57 min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: Constance Talmadge (Garota das Montanhas)

 De todos os filmes até agora, Intolerância supera todos. Adorei a trama repleta de momentos dramáticos e estruturada em 4 histórias independentes que se intercomunicam por um único fator em comum: a intolerância.

     A primeira das histórias se passa na época em que o filme foi feito ("A História Moderna"), onde a Queridinha e Rapaz, seu amado, tentam se manter unidos enquanto ele é acusado de um crime que não cometeu e ela luta para lidar com a ausência do pequeno filho, que lhe foi tomado dos braços.
Constance Talmadge
(Garota das Montanhas)
     A segunda trama trata da invasão dos Persas sobre o Império Babilônio. A Garota das Montanhas, apaixonada pelo rei Bellshazzar, é a responsável por alertar o Império sobre o ataque persa.
     Os milagres e a crucificação de Cristo compõem o terceiro enredo, bastante marcado pela intolerância contra Jesus e sua doutrina em ascenção.
     A quarta história é focada no massacre contra os protestantes franceses (Huguenotes) durante o Dia de São Bartolomeu, na França do século XVI. A família real francesa, católica, decide perseguir todos os huguenotes do reino. Na minha opinião é a mais violenta de todas as história, sendo este um dos primeiros filmes a retratar cenas com sangue e assassinatos à sangue frio.

     O filme me impressionou por sua simplicidade moral e complexidade nos enredos. Definitivamente, uma obra bem melhor que "O Nascimento de Uma Nação", do mesmo diretor. Na verdade, "Intolerância" foi realizado em resposta às más críticas que D. W. Griffith recebera por "O Nascimento de Uma Nação".
Império Babilônio no filme
     
     Um verdadeiro épico, com vestimentas próprias de cada época e um cenário deslumbrante.
     O filme ainda conta com a participação de Lillian Gish, a moça que balança o berço, responsável pela transição entre as histórias paralelas.


Nota: 8,0
5 filmes assistidos, 996 pela frente ainda...

Próximo filme: "Lírio Partido" (1919) -  também de D.W. Griffith...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

4º Filme: Les Vampires (1915)


TÍTULO: Os Vampiros
TÍTULO ORIGINAL: Les Vampires
ANO: 1915
DIRETOR: Louis Feuillade
DURAÇÃO: 399 min (6 horas e 40min)

MELHOR ATOR/ATRIZ: Musidora (Irma Vep)

 
   "Les Vampires" é longo. Extremamente longo. O filme, apesar do nome, não tem nenhuma relação com vampiros estilo Edward/Bella ou muito menos os clássicos, como Drácula de Bram Stoker.
     A história se passa em Paris, 1915, onde o repórter Phillippe Guèrande  persegue a gangue "Vampiros", responsável por diversos roubos e assassinatos. Phillippe ainda conta com a ajuda de seu amigo Mazamette nas investigações.
     O que ameniza a longa duração do filme é o fato de ele estar dividido em 10 episódios, cuja duração varia entre 15 e 60 minutos.
Musidora (Irma Vep)
     Na minha opinião, a melhor performance ao longo de toda a trama é de Musidora, atriz que interpreta a terrível Irma Vep. Irma Vep é uma espécie de "Highlander" do filme: ela sobrevive à explosão de um barco em alto mar, pega carona debaixo de um trem, escapa de um prédio desenrolando-se por uma corda ao redor de seu corpo (estilo iô-iô). Irma Vep além de "imortal" é cruel: assassinou uma bailarina, um banqueiro, um doutor, um zelador e mais meio mundo.
     Destaque ainda para a criatividade de artimanhas usadas no filme, como um anel que mata, um chapéu perfurante, uma caneta envenenada, olhos que hipnotizam qualquer um.
   

Nota: 7,5

Já foram 4. Rumo aos próximos 997...

Próximo filme: "Intolerância" (1916) - do mesmo diretor de "O Nascimento de Uma Nação"...